Páginas

Seguidores

"Onde estejas e por onde passes, sempre que possível, deixa algum sinal de paz e luz para aqueles irmãos que estão vindo na retaguarda, a fim de que não se percam do rumo certo." - Emmanuel

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O NEVOEIRO DA INCREDULIDADE


frutos.jpg?width=250
A primeira mulher a atravessar a nado o Canal da Mancha foi uma jovem de vinte anos de idade. Seu nome era Gertrude Ederle e esse fato se deu no dia 6 de agosto de 1926.
Depois dela, uma outra mulher, de trinta e quatro anos, Florence Chadwick, tornou-se a primeira mulher a atravessar o Canal da Mancha, nos dois sentidos.
Mas, em 1952, essa mesma mulher decidiu atravessar a nado os trinta e três quilômetros, entre a Ilha de Catalina e Long Beach, na Califórnia.
O dia 4 de julho, escolhido para a proeza, não estava propício. A manhã estava muito fria e havia um nevoeiro intenso.
Ela se preparou e mergulhou na água. Contudo, mal conseguia ver os barcos que a acompanhavam. O nevoeiro era denso.
O frio e o cansaço não conseguiam fazê-la desistir. Ela podia ouvir as vozes de incentivo do treinador.
Contudo, as forças a foram abandonando. Ela continuou nadando. Era a sua determinação a lhe ordenar que prosseguisse.
Mas, um pouco antes de chegar à praia, ela pediu para ser recolhida a bordo. De nada valeram as rogativas de sua mãe e de seu treinador.
Não posso mais! Não aguento mais! Dizia ela.
Minutos depois, ela descobriu que restavam apenas oitocentos metros para chegar à praia.
Ante a desolação dos que lhe seguiam os esforços de perto, incentivando-a, falou: Não estou dando desculpas, mas se eu tivesse conseguido ver a praia, poderia ter chegado até lá.
Florence Chadwick foi vencida não pelo frio, nem pelo cansaço. Foi derrotada pelo nevoeiro.
Com os homens, ocorre de forma semelhante. O nevoeiro da incredulidade interfere em muitos caminhos.
Quando o incrédulo se vê a braços com dores profundas, permite-se a desesperança.
Quando a morte lhe vem arrebatar um ser querido para o conduzir ao reino dos Espíritos, ele se desespera. Desiste de viver.
Acredita-se sem forças e não consegue vislumbrar uma réstia de esperança. Tudo lhe parece envolto em brumas.
Por não crer que a vida prossegue para além da área física, mais se desalenta.
Se as dificuldades financeiras se avolumam, o emprego corre riscos e o chefe se mostra irritadiço, ele se angustia.
Tudo lhe parece intransponível, uma carga excessivamente pesada.
Em tal clima, alguns chegam à depressão e até ao suicídio.
E, no entanto, a anotação evangélica estabelece que tudo é possível àquele que crê.
*   *   *
A fé clareia as noites mais sombrias. Nas paisagens do inverno rigoroso é ela que nos permite antever a primavera, cobrindo de flores os jardins.
Por isso, se o nevoeiro da incredulidade estiver a insistir na paisagem dos seus dias, busque estudar e meditar acerca daquilo que hoje você afirma não crer.
Permita-se iluminar pelo sol que dissipa as nuvens e espanca as trevas. O sol chamado reflexão.

Redação do Momento Espírita, com base no artigo Determinado a vencer,  do Jornal Viva feliz, e no verbete Fé, do livro Dicionário da alma, por Espíritos diversos, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Em 22.10.2014.

Stephen Sicard - Presences

http://www.youtube.com/watch?v=THjq9Y15hCM

Sem comentários:

Enviar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...